Hoje (8 de junho) e amanhã, estará acontecendo o Bazar do Bonde. A ideia é congregar artesãos, inicialmente do bairro, oportunizando que eles exponham seus trabalhos e possibilitando sua comercialização. A aposta já seria boa por si só, pois incentiva trocas econômicas, mobilizando as pessoas a expressar sua criatividade e habilidades.
Mas a proposta foi além. Houve um workshop circense, ministrado por Mathias Teichmann, que levou para o evento uma estrutura para realização de aulas em tecido marinho e demonstrou como se faz maquiagem artística. O grupo Garganimações (conheça mais clicando aqui), escola de circo da região, também se fez presente, mostrando alguns exercícios circenses para quem participava do evento.
Mathias Teichmann |
Garganimações |
Além desse show de acrobacia e circo, também estava reunido naquele espaço cultural o grupo literário de trovadores, participantes da UBT (União Brasileira de Trovadores - saiba um pouco mais clicando aqui), capitaneado por Flávio Steffani.
Mas o que acontece num evento destes vai além da comercialização de artesanato, de encontro de grupos, de apresentações de espetáculos, ainda que isso já seja a plena realização do que havia sido proposto. Contudo, o mais importante que acontece quando surgem oportunidades como essa, é a possibilidade de se criar conexões entre todas as manifestações culturais e a enorme quantidade de ideias que se congregam com o objetivo do exercício de cidadania e de construir a identidade da região. Basta uma passadinha por lá: grande projetos são alinhavados, muitos sonhos são concebidos e ótimas parcerias são iniciadas.
Parabéns aos participantes do bazar, que, logo, deve entrar para o calendário de eventos da Zona Sul. Parabéns especialmente às organizadoras, Angela Ponsi e Claudia Pardal. Aproveitem que amanhã tem mais!! Clique aqui para acessar a página do evento no facebook.
Bonde disse...
ResponderExcluirA ideia do Bazar do Bonde, como foi enfatizada no adorável texto do "Chega de Demolir Porto Alegre", é reunir a comunidade da Zona Sul com outras regiões em torno de objetivos comuns e, assim construirmos coletivamente a identidade dos bairros. A oportunidade de reunir grupos diferentes, de nos organizar e de compartilhar a mesma visão permite o desenvolvimento de projetos e ações de cunho social, artístico e cultural. Na diversidade, afinal, surge a união.