O desaparecimento de edificações para o surgimento de outros empreendimentos imobiliários pode ser encarado como o movimento evolutivo da cidade, resultado de seu crescimento e de sua renovação natural. Porém, quando uma construção antiga vem abaixo em meio às mudanças urbanas, questionamentos da sociedade podem surgir: o que precisa ser preservado? Que história arquitetônica deve ser resguardada às futuras gerações?
Para o arquiteto e especialista em projetos de reforma e restauro de imóveis antigos, Samuel Kruchin, a preservação de uma edificação de época pode estar atrelada a sua técnica e qualidade arquitetônica, aos aspectos que remetam a um significado histórico ou cultural ou ainda a um valor ambiental que permita e justifique sua salvaguarda.
O professor de Arquitetura e Urbanismo da PUC-Campinas (Pontifícia Universidade Católica de Campinas), João Verde, ratifica que os elementos construtivos e históricos da edificação são fatores que tendem a determinar sua proteção. “Pode ser que esteticamente o imóvel não seja belo na sua arquitetura, porém isso não determina sua importância para a história da cidade ou da comunidade local, o que tende a conferir ênfase a sua preservação”, explica.
Foto: Daniel Gandolfi
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